Uma mãe psiquicamente doente manteve suas filhas presas em um cômodo escuro durante sete anos. O fato aconteceu perto da cidade de Linz, Alta Áustria. A mulher as tratava como animais, revelou neste sábado (10) o jornal austríaco "Österreich".
O caso da mulher, que não suportava o fato de estar divorciada de seu marido, será levado em breve aos tribunais da cidade de Klagenfurt, afirmou o jornal.
A mulher se trancava em casa, arrumada do lado de fora mas descuidada interiormente, com as meninas que então tinham 6, 10 e 13 anos. Fechava as cortinas, tirava todas as lâmpadas elétricas para que não pudessem ser acesas e proibia que Viktoria, Katharina e Elisabeth fossem ao colégio.
Às autoridades falou que ela mesma ensinava suas filhas em casa, mas na realidade as submetia a uma lavagem cerebral, até que rejeitassem seu pai, afirmou o jornal.
Quando o pai desesperado, pedindo em vão uma intervenção da justiça, queria vê-las, ela afirmava que estavam doentes ou que as tinha levado para a casa da avó.
Enquanto isso, as três meninas viviam na imundície e mal viam a luz do dia, não tinham mais contatos sociais e brincavam com os ratos que eram abundantes na casa e aos quais davam apelidos.
As meninas desenvolveram em sua prisão um idioma próprio, difícil de compreender, segundo disse ao jornal a terapeuta que está cuidando das meninas, Waltraud Kubelka, afirmando que a maior delas sofre de "invalidez psicossocial" incurável.
As autoridades comunicaram que souberam do caso há um ano, mas não permitiram que as informações se tornassem públicas para proteger as garotas e por motivos relacionados às investigações judiciais.
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